O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen/AC) recuou da decisão de suspender o transporte aos policiais penais para deslocamento entre as cidades de Rio Branco/Senador Guiomard e Feijó/Tarauacá. A suspensão ocorreu, segundo o órgão, porque o uso do combustível não tem amparo legal.
Após a suspensão, o presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Acre (Sindpol/AC), Leandro Rocha, acionou a administração do Iapen, a Secretaria de Governo (Segov) e a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) a fim de resolver o problema. Ele alega que a medida compromete a rotina de trabalho dos servidores, além de colocar em risco a segurança dos agentes.
A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) determinou a retomada do serviço após reavaliar o entendimento sobre a legalidade do deslocamento dos agentes as unidades.
O assunto foi abordado na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na sessão de terça-feira, 18, pelo deputado Arlenilson Cunha (PL). Na ocasião, o parlamentar questionou a decisão do Iapen e cobrou esclarecimentos.
“Esse serviço sempre foi prestado e segue o mesmo modelo adotado para servidores da Sefaz que vão para a Tucandeira. Precisamos entender a lógica dessa decisão. Espero que isso não seja uma represália aos policiais penais que divulgaram vídeos relatando dificuldades”, destacou Cunha.
E acrescentou: “se há um problema legal, que seja resolvido administrativamente, e não simplesmente com a suspensão do serviço, prejudicando profissionais que já enfrentam tantas dificuldades (…) não podemos permitir que essa categoria seja penalizada. O transporte é essencial, e vamos cobrar providências para que essa situação seja corrigida o mais rápido possível.”
Foto: Zayra Amorim/Iapen