O governo federal autorizou a convocação de 4.330 candidatos aprovados na primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU). A medida foi oficializada pela Portaria nº 3.114, publicada em edição extra do Diário Oficial da União na sexta-feira (25).
Dezesseis órgãos e entidades federais estão autorizados a iniciar a nomeação dos aprovados em cargos que não exigem curso de formação inicial. Cada órgão será responsável pelas nomeações e posses. A previsão do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) é de que as primeiras nomeações sejam publicadas ainda em maio.
As vagas abrangem cargos de nível médio e superior em diversas áreas, como administração, educação, engenharia, estatística, comunicação, tecnologia e políticas públicas.
Entre os órgãos contemplados estão os ministérios da Gestão e Inovação, Agricultura e Pecuária, Cultura, Saúde e Planejamento, além de instituições como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Advocacia-Geral da União (AGU).
A autorização foi baseada na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, que prevê os recursos financeiros para as nomeações.
Concurso Unificado
Apelidado de “Enem dos Concursos”, o CNU é considerado o maior concurso público já realizado no Brasil. Em 2024, o certame registrou mais de 2,1 milhões de inscritos para 6.640 vagas em 21 órgãos da administração federal. As remunerações variam de R$ 3.741,84 a R$ 22.921,71.
As provas foram aplicadas simultaneamente em 218 cidades no dia 18 de agosto de 2024. Cerca de 1 milhão de candidatos compareceram às provas objetivas e discursivas. O objetivo do governo foi democratizar o acesso da população aos cargos públicos federais.
A segunda edição do Concurso Unificado está prevista para ocorrer no segundo semestre deste ano, conforme adiantou a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
Com informações da Agência Brasil.