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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a dimensão social e econômica do programa Gás do Povo, que garantirá o fornecimento gratuito de gás de cozinha a 17 milhões de famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade, alcançando cerca de 60 milhões de pessoas em todo o país. A declaração foi dada durante participação no programa Bom Dia, Ministro, na terça-feira, 14.
“O Gás do Povo é o maior programa social de combate à pobreza energética do planeta. É uma política de Estado que vai permitir sobra no bolso do povo brasileiro”, afirmou Silveira, ao explicar que a iniciativa substitui o antigo Auxílio Gás, triplicando o número de beneficiários e transformando o acesso ao botijão em uma política pública de fato universal.
Segundo o ministro, o programa deixará de ser um simples repasse de valor e passará a garantir que o beneficiário saia do ponto de revenda com o botijão de gás nas mãos, eliminando o risco de o auxílio financeiro ser usado para outras necessidades. “Hoje o Auxílio Gás atende apenas 5,4 milhões de famílias. Agora atenderemos 17 milhões, e com uma diferença: a pessoa vai sair de um dos mais de 58 mil postos de revenda do país com o botijão garantido. Isso é dignidade e inclusão”, reforçou.

As regras de elegibilidade priorizam famílias cadastradas no CadÚnico, com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 759), e beneficiários do Bolsa Família. Além de aliviar o orçamento doméstico, o programa também está alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 7 da ONU, que prevê acesso universal a energia limpa e acessível.
A previsão do Ministério é que o Gás do Povo esteja plenamente implementado até março de 2026, com início da distribuição a partir de novembro deste ano. “Estamos falando de um programa de saúde pública nacional, que reduz o uso de lenha e carvão e melhora a qualidade de vida e a segurança alimentar de milhões de brasileiros”, destacou Silveira.
