O 27° Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que aconteceu nesta quinta e sexta-feira, 11 e 12 de abril, no auditório da sede do novo DETRAN, em Rio Branco, debateu principalmente, as questões dos nove estados que integram a Amazônia Legal do Brasil e as ações que devem ser integradas para garantir o desenvolvimento sustentável e a diminuição da pobreza na região norte do país.
O ministro do governo federal José Wellington Barroso de Araújo Dias, responsável pelo Ministerio de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome salientou que o encontro é um protocolo para que ações sejam estabelecidas no Acre e nos demais estados da Amazônia Legal: “Este é um trabalho que envolve programas e políticas públicas, além do investimento de 24 ministérios”, explicou o ministro.
O governador do Acre, Gladson Cameli, afirmou que o objetivo principal do encontro é “diminuir o discurso e aumentar a execução” para solucionar os problemas que são comuns em todos os estados, como a questão fundiária. Durante a coletiva, Cameli agradeceu primeiramente ao governo federal pelo suporte que tem oferecido ao estado e reforçou o protagonismo do Acre no Fundo Amazônia:
“Somos o primeiro estado a receber o recurso do Fundo Amazônia no valor de 100 milhões de reais. Desse recurso, uma das partes será direcionada para a questão da regularização fundiária, na agricultura familiar e no cuidado com a Amazônia pensando nas pessoas. O Acre vai manter o compromisso com todos os seus acordos de preservação focando nas pessoas”.
O governador finalizou dizendo que acredita na soberania do Brasil para resolver os problemas da Amazônia, e que as pessoas que vivem na região precisam ser protagonistas nessa discussão: “Quem vive na Amazônia sabe dos problemas que tem, sabemos dos nossos deveres e precisamos focar nas pessoas que vivem aqui”.
O governador do estado do Amapá, Clécio Luís Vilhena Vieira, disse que soluções e debates produtivos sobre os problemas que são comuns entre os estados sao consequências de encontros entre os governantes do norte do país, e que por isso, enriquecem a região da Amazônia Legal.
“Estávamos discutindo sobre usar a tecnologia à nosso favor para enfrentar as urgências climáticas, que já estão acontecendo. Por isso, mais do que nos adaptarmos, precisamos entender como ocorrem essas urgências e desenvolver tecnologias para amenizar os danos, como o monitor de secas, uma nova tecnologia que deve ser implementada na região”.
Todas as pautas apresentadas no 27° Fórum de Governadores da Amazônia Legal serão debatidas novamente no próximo encontro dos governadores, que acontecerá no estado de Rondônia. A data ainda será divulgada.