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Mesmo com a queda da cana, a indústria açucareira brasileira mantém ritmo forte. A Conab estima produção de 45 milhões de toneladas de açúcar na safra 2025/26, alta de 2% em relação ao ciclo anterior. O volume, no entanto, vem acompanhado de desafios: a menor qualidade do Açúcar Total Recuperável (ATR) e a formação de estoques elevados pressionam os preços internacionais.
Entre abril e setembro, o Brasil exportou 17,7 milhões de toneladas de açúcar, 9% abaixo do mesmo período do ano passado. O excesso de oferta e o acúmulo de açúcar bruto de cor mais escura reduziram a competitividade e levaram a uma leve queda nas cotações na Bolsa de Nova York. Analistas, porém, avaliam que o ajuste do consumo doméstico pode favorecer a retomada gradual dos preços até o fim do ano.