Estado quebra recorde de exportações e desponta como potência do agronegócio na Amazônia

Foto Divulgação

O estado registrou, no primeiro semestre de 2025, o maior volume de exportações da sua história, consolidando-se como uma nova e promissora fronteira do agronegócio brasileiro. Segundo dados oficiais, o estado exportou US$ 57,9 milhões entre janeiro e junho, o que representa um crescimento de 19,1% em comparação ao mesmo período de 2024. Em valores acumulados, até julho do ano passado, o volume exportado havia atingido R$ 307 milhões, crescimento expressivo de 76% em relação ao ano anterior.

A carne bovina lidera a pauta de exportações do Acre, com receita de US$ 8,23 milhões. Em seguida, aparece a soja, que rendeu US$ 4,8 milhões ao estado. Produtos como carne suína, ferro e aço também vêm conquistando espaço no mercado internacional, com destino a países como Peru, China, Espanha, Emirados Árabes Unidos e Malásia.

Esse avanço está diretamente relacionado à conquista do status sanitário de zona livre de febre aftosa sem vacinação, que elevou a competitividade da carne acreana no mercado global. Com o novo selo sanitário, abrem-se portas para mercados mais exigentes, impulsionando a pecuária de corte e também a suinocultura.

O setor agropecuário no estado também tem atraído vultosos investimentos privados. Estima-se que, apenas neste ano, mais de R$ 200 milhões foram destinados à ampliação da infraestrutura e à modernização da produção agropecuária no estado — sendo R$ 120 milhões voltados à pecuária bovina e outros R$ 82 milhões à cadeia da carne suína. Os investimentos têm fortalecido a cadeia produtiva, gerando emprego e renda em diversas regiões do estado.

Esse ambiente de crescimento é fruto da articulação entre o governo do estado e o setor produtivo. Órgãos como o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF), a Secretaria de Agricultura (Seagri), a Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) e até mesmo a Anac têm atuado de forma integrada para garantir avanços logísticos, legais e sanitários, fundamentais para o bom desempenho das exportações.

A política de valorização da produção agropecuária no estado também inclui incentivos à agricultura familiar, promovendo a inclusão produtiva e a diversificação econômica. Com esses avanços, o estado se destaca como um novo polo competitivo na Região Norte, consolidando o campo como motor do desenvolvimento econômico regional.

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