Foto: Portal Correio online
A comitiva acreana que cumpre agenda na Itália levou na bagagem cafés que já conquistaram notas acima de 80 pontos em concursos de qualidade. O desempenho coloca o produto na categoria de cafés especiais, reconhecimento que abre portas para novos mercados e valoriza o trabalho dos produtores locais.
Segundo o especialista em qualidade de café, Janderson Dalazen, esse é o principal diferencial que pode conquistar os italianos. “O robusta amazônico do Acre tem descritores sensoriais que lembram chocolate e frutas, resultado direto do nosso solo e clima. Fizemos uma torra minuciosa, vamos levar equipamentos para degustação e ainda muita história para contar. Tenho certeza que vamos voltar com boas notícias”, afirmou.
Dalazen destacou que o chamado terroir amazônico — a combinação única entre clima e solo — é o que garante as características marcantes do café acreano. “São bebidas com notas frutadas, notas que lembram chocolate. Isso sem adição de nada, é o próprio café. O Acre tem muitos cafés com notas acima de 80 pontos, o que significa cafés especiais, prontos para encantar consumidores exigentes”, explicou.
Com a agenda passando por cidades como Turim, Milão, Gênova, Toscana, Verona e Nápoles, a expectativa é de apresentar os cafés acreanos não apenas a empresas compradoras, mas também a embaixadas e câmaras de comércio. “Estamos levando amostras, fizemos uma preparação técnica e cuidadosa. Nossa munição é o café de altíssima qualidade que o Acre tem. A missão é abrir portas e consolidar nosso lugar no mercado internacional”, completou Dalazen.