Edvaldo Magalhães defende policial civil e diz que abertura de sindicância foi perseguidora

Foto Assessoria

Em pronunciamento nesta terça-feira (6), o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) saiu em defesa da servidora pública Ecilândia Marques, que denunciou o abandono da Delegacia do Conjunto Cidade do Povo. A policial civil enfrenta uma sindicância aberta pela Corregedoria Geral da instituição.

Edvaldo Magalhães disse que “a manifestação do Diário Oficial foi perseguidora”. O parlamentar afirmou, ainda, que ao tomar conhecimento do fato, o governador Gladson Cameli (PP) não tomou nenhuma providência para sustar o pedido de sindicância.

“O problema é que quando ele toma conhecimento de um ato arbitrário, ele tem que agir. Até hoje, nenhuma atitude de mudar o rumo da prosa pelo governador, pelos seus secretários. A intenção é essa mesma: enfrentar a crise calando as pessoas. Não se pode enfrentar a crise calando as pessoas”, disse Edvaldo Magalhães.

O deputado ressaltou que caberá à Assembleia Legislativa fazer a sua parte, aprovando o projeto de decreto legislativo, apresentado pelo deputado Emerson Jarude (Novo), sustando a abertura da sindicância.

“Deveria ela receber uma honraria, uma moção do delegado-geral: ‘ainda bem que você está mostrando os problemas’. A sindicância é o início do processo para ferrar o servidor. Por isso que esta Casa vai ser chamada. O primeiro decreto legislativo votado na história da Assembleia foi de minha autoria. Nós vamos saber aqui quem é solidário da boca para fora e quem é solidário quando um servidor sofre um abuso. Todo mundo está dizendo que houve excesso, então vamos apreciar esse decreto. É um gesto para àqueles que ainda pretendem cometerem abusos com servidores, dizer que a Assembleia resiste a este tipo de comportamento”.

Compartilhar