Dois são detidos suspeitos pela morte do sobrinho-neto de Marina Silva no Acre

Foto Cedida

Dois homens foram detidos nesta quinta-feira (8), suspeitos de terem ligação com a morte do sobrinho-neto da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Segundo informações da Polícia Civil, os homens ainda são apenas suspeitos. Testemunhas também estão sendo ouvidas.

A vítima estava no quarto quando a casa foi invadida por dois homens, que foram até o cômodo e atiraram nele. A vítima morava com a tia, um primo e outros parentes na casa.

O delegado do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, DHPP, responsável pelo caso, Cristiano Ferreira de Bastos, explica que as prisões são apenas o começo da investigação. “Nós conduzimos os suspeitos, mas não tem nada concreto ainda não. Passamos o dia ontem [7] buscando testemunhas, entrevistando. Tem os suspeitos que a gente conduziu, mas não tem comprovação ainda não”, explica.

Crime

Um morador da região, que pediu para não ter o nome divulgado, afirma que após o crime, viu dois homens subindo em uma motocicleta e fugindo. “Ouvi os tiros. Estava trabalhando quando ouvi o barulho, até achei que era o vizinho que trabalha em uma oficina. Olhei pra rua e vi dois caras de moto saindo em fuga. Deduzi que tinha acontecido alguma coisa”, relatou a testemunha.

O vizinho disse ainda que a tia do rapaz não estava na casa no momento do crime. Contudo, havia um primo da vítima, uma criança de aproximadamente 9 anos, em outro quarto. A criança teria saído correndo quando ouviu o barulho.

“Achamos ele no fundo do quintal assustado. Quando ouviu os tiros saiu correndo. Tiramos ele de lá, estava muito assustado. Os caras arrombaram a casa, entraram já sabendo onde ele [vítima] estava e não teve reação de nada. O menino menor saiu correndo, mas ele, como era maior, era pra estar mais esperto e ter corrido também”, pontuou.

A testemunha relatou ainda que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas que Cauã Silva morreu antes da chegada da equipe.

A área foi isolada pela Polícia Militar e as equipes da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) estiveram local para fazer a perícia.

 

g1 acre

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