Do acesso à permanência: os obstáculos da aprendizagem no Acre

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O Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 17 de abril, reforça os desafios na área da Educação. O IBGE identificou taxas preocupantes de analfabetismo entre jovens e adultos, especialmente nas zonas rurais e entre os povos indígenas. Faltam escolas, professores e condições dignas para o aprendizado. Enquanto isso, a evasão escolar cresce silenciosamente, alimentando um ciclo de exclusão e pobreza.

O levantamento aponta ainda que o Acre está entre os 13 estados com maior taxa de analfabetismo no Brasil, atingindo 12,1%.

Infraestrutura Educacional (2020):

Educação Infantil: 508 centros de educação pré-escolar, 1.964 professores e 38.629 alunos matriculados;

Ensino Fundamental: 1.344 escolas, 6.370 professores e 156.679 alunos matriculados;

Ensino Médio: 247 centros, 2.035 professores e 39.287 alunos matriculados.

Embora a taxa de escolarização de crianças entre 6 e 14 anos seja elevada, a qualidade do ensino é motivo de preocupação.

Dados do IDEB anteriores ao Censo já apontavam que o Acre está entre os estados com pior desempenho em matemática e português no ensino médio. Além disso, muitos estudantes do interior enfrentam longas distâncias para acessar escolas, muitas vezes sem transporte adequado, merenda suficiente ou estrutura mínima de salas e banheiros.

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