Defesa Civil aponta agravamento da erosão na ETA I

Foto Reprodução

“Com as oscilações do Rio Acre, onde o nível aumenta e depois decresce, o risco aumenta ainda mais”. A frase é do coordenador Municipal de Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, ao relatar um aumento da erosão na região da ETA 1.

O avanço da erosão fluvial na margem do Rio Acre, compromete a estrutura da estação de tratamento, podendo prejudicar o abastecimento de água na capital, tendo em vista que, a ETA 1 é responsável por 40% do abastecimento de Rio Branco.

Ainda de acordo com o coordenador da Defesa Civil, o órgão elabora novos relatórios que serão encaminhados ao Ministério do Desenvolvimento Regional a fim de reforçar a situação de emergência decretada pela Prefeitura de Rio Branco no dia dois de janeiro deste ano.

“Vamos emitir novos relatórios de agravamento e encaminhá-los ao Ministério do Desenvolvimento Regional para anexar à decretação de emergência já enviada àquele órgão, bem como ao pedido de reconhecimento, que estamos aguardando. Ao mesmo tempo, informaremos o SAERB e tomaremos todas as providências necessárias”, explicou.

A gestão da captação, tratamento e distribuição de água é de responsabilidade do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), que já havia alertado para o agravamento das condições estruturais da ETA I.

Deslocamento da ETA 1

Ao decretar situação de emergência, o prefeito Tião Bocalom destacou o deslocamento da ETA 1, uma vez que, o governo do Estado sinalizou a disponibilidade de cerca de R$ 10 milhões para a obra. “A ETA 1 será movida para uma área próxima, mas fora do local atual, que apresenta desbalanceamento,” garantiu.

A prefeitura aguarda a liberação do recurso para dar início a obra.

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