Custo da construção civil no Acre manteve-se estável em abril; variação mensal de 0,01%

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O custo da construção civil no Brasil registrou alta de 0,59% em abril, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi). O índice ficou acima da variação registrada em março, que havia sido de 0,50%.

Com o resultado, o setor acumula alta de 1,91% em 2025 e 3,61% nos últimos 12 meses, refletindo um cenário de reajustes moderados, mas constantes, no setor da construção civil.

O custo nacional da construção por metro quadrado passou de R$ 1.749,13 em março para R$ 1.759,47 em abril. Desse total, R$ 1.003,79 correspondem aos materiais e R$ 755,68 à mão de obra.

O Acre manteve-se praticamente estável, com uma variação mensal de apenas 0,01%, conforme dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) .

O valor médio do metro quadrado no estado atingiu R$ 2.070,01, permanecendo como o mais alto do país. No acumulado do ano, o Acre registra uma elevação de 4,95%, e nos últimos 12 meses, a alta é de 9,25%, também a maior entre todas as unidades federativas .

Em março, o estado havia apresentado um aumento significativo de 4,11% no custo da construção, impulsionado por reajustes salariais e elevação nos preços de materiais .

A estabilidade observada em abril pode indicar uma acomodação temporária nos preços, após os reajustes anteriores. Entretanto, o patamar elevado dos custos continua a impactar o setor da construção civil no Acre, influenciando diretamente o orçamento de obras públicas e privadas.

A próxima divulgação do Sinapi, referente aos dados de maio de 2025, está prevista para 10 de junho. Essas informações são essenciais para o planejamento e execução de projetos no setor da construção civil, especialmente em regiões com custos elevados como o Acre.

Materiais voltam a pressionar

O aumento observado em abril foi impulsionado, principalmente, pelo reajuste nos preços dos materiais de construção, que registraram variação de 0,74% no mês. Já o custo com mão de obra teve alta mais moderada, de 0,39%.

Apesar de menos intenso do que nos anos anteriores, o comportamento dos materiais demonstra uma retomada gradual das pressões inflacionárias em itens como cimento, concreto, aço e equipamentos elétricos — essenciais nas obras residenciais e públicas.

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