Cuca se pronuncia após anulação de condenação por estupro na Suíça: “Como homem, eu devia ter feito isso antes”

vReprodução/Rede Furacão

O técnico Cuca comentou pela primeira vez, de forma detalhada, sobre a anulação da condenação por estupro, relacionada a um caso ocorrido na Suíça, em 1987. Em declaração pública, ele afirmou que decidiu retomar o processo após sua breve passagem pelo Corinthians, em 2023, quando deixou o clube após apenas dois jogos devido à repercussão do caso.

“Depois da minha passagem muito curta no Corinthians, de apenas dois jogos, eu coloquei na cabeça que tinha que resolver essa situação. Ainda que tarde, eu devia ter feito isso antes”, afirmou o treinador.

Cuca explicou que contratou advogados especializados na Suíça para reabrir o processo judicial, tanto na esfera civil quanto criminal. Segundo ele, a estratégia era buscar um novo julgamento com base em elementos que, segundo a defesa, poderiam levá-lo à absolvição.

Entretanto, o caso já estava prescrito segundo as leis suíças, o que impossibilitou qualquer nova avaliação judicial. Ainda assim, a defesa conseguiu a anulação da condenação anterior e uma indenização ao treinador.

“Como já tinha a prescrição, o próprio Ministério de lá já não tem como fazer um novo julgamento. Segundo os meus advogados, eu tinha quase 100% de chance de ser absolvido se acontecesse outro julgamento. Ninguém tem 100%, mas era próximo, nos dava uma confiança grande. Infelizmente, pela prescrição, não pôde ter outro julgamento, e o que de melhor ocorreu foi a anulação da condenação e a indenização”, completou Cuca.

O caso envolvia acusações contra quatro jogadores brasileiros, entre eles Cuca, por um suposto estupro coletivo de uma menor de idade em Berna, capital da Suíça. O episódio voltou à tona diversas vezes ao longo da carreira do treinador, especialmente em momentos em que ele assumia cargos de grande visibilidade.

A decisão judicial que anulou a condenação encerra o processo do ponto de vista legal, mas o episódio segue sendo alvo de debate na opinião pública e no meio esportivo.

Reprodução/Rede Furacão

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