Enfrentar os efeitos da emergência climática global demandará cerca de US$ 6 trilhões por ano até 2030, segundo estimativas da Comissão Global sobre Economia e Clima. O tema estará no centro dos debates do 2º Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza (FFCN), que será realizado nos dias 26 e 27 de maio, no Rio de Janeiro.
O evento reunirá autoridades nacionais, lideranças internacionais, especialistas e representantes do setor financeiro para discutir modelos de financiamento, políticas públicas e estratégias que conciliem desenvolvimento econômico, inclusão social e sustentabilidade ambiental.
Organizado por sete instituições da sociedade civil — entre elas o Instituto Arapyaú, Instituto AYA, Instituto Clima e Sociedade (ICS), Instituto Igarapé, Instituto Itaúsa, Open Society Foundations e a rede Uma Concertação pela Amazônia — o fórum também reforça o papel do Brasil como protagonista global na transição para uma economia de baixo carbono.
Além de funcionar como uma preparação estratégica para a COP30, marcada para novembro de 2025 em Belém (PA), o encontro marca ainda o encerramento da presidência brasileira no G20, a transição de liderança no Brics, e o avanço no debate sobre o financiamento climático nos países em desenvolvimento.
Outro ponto-chave da programação será o debate sobre a criação de ambientes institucionais e regulatórios que favoreçam o investimento em tecnologias limpas e práticas sustentáveis, respeitando as características e potencialidades de cada nação.
O fórum pretende contribuir de forma efetiva para o cumprimento do Acordo de Paris e para a consolidação de políticas que impulsionem uma nova economia — mais verde, inclusiva e resiliente.
Com informações Agência Brasil
Foto de Gustavo Mansur/Palácio Piratini