Chuvas seguem abaixo do esperado para o mês, mas Rio Acre chega ao maior nível em novembro

Foto: Victor Lebre/g1

A capital acreana Rio Branco acumulou 17,6 milímetros de chuva nas últimas 24 horas, de acordo com a medição das 6h deste domingo (26) feita pela Defesa Civil Municipal. Com isso, o acumulado no mês segue abaixo do esperado, mas fez com o que o Rio Acre chegasse ao maior nível alcançado no mês até o momento, com 2,61 metros.

O índice representa uma subida de 59 centímetros em relação ao sábado (25), quando o rio marcou 2,02 metros, após baixar 12 centímetros em relação à sexta-feira (24). O pico anterior alcançado pelo Rio Acre em novembro, em meio à seca, era de 2,14 metros, índice registrado na sexta.

São esperados 207,1 milímetros de chuva em novembro, e com o volume acumulado no sábado, o total chega a 98,8 milímetros, o que representa 47,7% do aguardado. No mês, data com maior marca até o momento é 21, com 35,4 milímetros de chuva.

Chuvas devem continuar

No ano passado, no dia 25 de novembro, o manancial estava com um nível ainda mais crítico, de 1,90 metro. Em 2021, o registro foi de 5,58 metros e em 2020 com 1,70 metro.

O coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão, informou que a previsão é que as chuvas permaneçam nos próximos dias e, com isso, o nível do Rio Acre, deve continuar em alta.

“Há previsão de chuva para domingo e para segunda-feira [27] também. Possivelmente, nós vamos nos manter acima dos dois metros. Agora, também, verificamos um grande volume de chuva nas cabeceiras. Então, provavelmente, nós vamos nos manter acima dos dois metros nesses próximos dias e também, como estamos entrando em dezembro, a previsão é que as chuvas regulares comecem e, com isso, o nível deve se manter em subida até janeiro”, afirmou Falcão.

Apesar da previsão de aumento no nível do rio, a situação da seca severa que atinge o estado ainda deve persistir nos próximos dias. “Uma coisa é o rio com o nível melhor, outra coisa é a seca. A seca não se resolve rapidamente. Nós estamos com o solo extremamente saturado, muito seco, onde uma chuva como a de hoje [sábado, 25] não consegue ainda chegar nos lençóis freáticos. Então é preciso que chova mais, com mais frequência e regularidade para resolver o problema de seca.” (G1)

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