De acordo com o Relatório Prévio de Enchentes, divulgado pela Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri), 8.770 mil produtores já foram atingidos pelas cheias dos rios no Acre. Em condições extremas no Alto Acre, Assis Brasil teve 180 produtores foram afetados, Brasiléia foram 400 atingidos, já em condições de alerta, estão os municípios de Epitaciolândia e Xapuri, com 260 atingidos em cada cidade.
Na região do Baixo Acre, em condições de alerta estão os municípios de Capixaba e Senador Guiomard, com 130 e 160 atingidos em cada, respectivamente e em Porto Acre, foram 300 atingidos e a cidade está com alerta crítico. Já na região Purus, 50 produtores foram atingidos e a cidade está em condições de alerta. Já em Sena Madureira e Santa Rosa do Purus, em condições críticas, foram atingidos 400 e 300 produtores, respectivamente.
Já na região Tarauacá e Envira, nas cidades de Tarauacá e Jordão, as cidades estão em condições extremas, com 60 e 300 atingidos, respectivamente. Já em Feijó, a condição está crítica, com 220 produtores atingidos. No Juruá, as cidades de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo estão com condições em alerta, sendo 500, 400, 50, 120 e 300 produtores atingidos em cada cidade, respectivamente.
O superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) no Acre, Cesário Braga, destaca as ações que serão realziadas para auxíliar os agricultores familiares após o recuo das águas. Segundo ele, estão sendo trabalhadas cinco linhas de atuação na tentativa de minimizar o impacto da cheia na agricultura familiar.
“Primeiro é a liberação dos recursos do PAA, como foi dito, já foi liberado R$ 1,8 milhão e nós estamos atrás da liberação dos R$ 4 milhões. O segundo é que nós estamos tentando pensar em uma estratégia a partir do ADA, que é a Ação e Distribuição de Alimento, que a gente possa distribuir alimento para as famílias que foram atingido pelas cheias da agricultura familiar que normalmente ficam excluídas desse recurso que vem e termina atingindo mais a parte urbana”, explicou.
E acrescentou: “nós estamos solicitando também que a gente faça um arranjo institucional entre o Governo do Estado e o Governo Federal para que a gente possa levar o PRONAF A e o PRONAF B, que são duas linhas de crédito específicas para produtores de baixa renda, o PRONAF B ligado ao microcrédito e o PRONAF A para a área de assentamento, para que também seja uma alternativa de recomposição da produção”, finalizou.