Os cemitérios de Rio Branco estão abertos desde as 7h deste quinta-feira (2) para receber os visitantes durante o Dia de Finados. A expectativa, segundo a Secretaria Municipal de Zeladoria, é que cerca de 50 mil pessoas passem pelos quatro cemitérios públicos da capital.
Somente no Cemitério São João Batista, o mais tradicional de Rio Branco, são esperadas cerca de 20 mil visitantes. Os cemitérios vão ficar abertos até as 17h, e cerca de 150 pessoas estão trabalhando nos locais para auxiliar as famílias.
“Nossas equipes já estão trabalhando nos quatro cemitérios para dar suporte. Muitas vezes as pessoas acabam esquecendo onde foi sepultado seu ente querido, então a gente tem que orientar as pessoas”, disse o secretário Joabe Lira.
O secretário disse que a preparação dos cemitérios começou há um mês, com limpeza, retirada de entulhos, pintura e manutenções para receber a população.
“Além da limpeza e obras, este ano, a prefeitura fez a instalação de dez câmeras que vão monitorar todo o cemitério São João Batista. As câmeras vão ajudar na monitoração e segurança no cemitério”, disse.
Há 20 anos, a diarista Lucilene Saraiva aproveita o Dia dos Finados para fazer um dinheiro extra com a venda de flores na frente do Cemitério Jardim da Saudade, no bairro Tancredo Neves.
“Todo ano eu estou aqui. Seis horas da manhã já chego e fico até o final da tarde. Nem todo ano é bom de vendas, na pandemia não foi bom. Estou esperando tirar pelo menos mil reais de lucro. Espero que eu não me decepcione. Eu sou diarista, mas no momento estou desempregada. E essa é uma oportunidade para a gente ganhar um dinheiro extra. E muitos que trabalham também vem aproveitar o feriado para fazer um extra”, afirmou Lucilene.
Jamile Ribeiro também aproveita a data para fazer uma renda extra. “Eu sempre gostei de trabalhar aqui. Eu já estou com 10 anos de trabalho nesse espaço. E aí todos os anos eu tenho os meus clientes fixos, que eu convivo com eles. E aí eu gosto de passar o dia trabalhando, é uma renda extra. Eu espero que sejam boas as vendas e que possa superar pelo menos a crise que estamos passando.” (G1)