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O vereador Zé Lopes (Republicanos) levou à tribuna da Câmara Municipal de Rio Branco, na quinta-feira, 4, um retrato duro da realidade enfrentada por moradores da Vila Custódio, em Rio Branco. Segundo ele, as famílias que vivem no ramal da Catanheta estão sofrendo com a falta de água potável, problema agravado pela seca desta época do ano.
“Lá no ramal da Catanheta, a principal demanda dos moradores é praticamente a mesma dos outros bairros da cidade: água. A água da prefeitura só chega no começo do ramal. E nessa época que a cacimba seca, os moradores estão sem água. Alguns buscam água de igarapés, mas essa água vem muito suja e a maioria não tem acesso”, relatou.
O vereador destacou ainda que, mesmo entre aqueles que tentam se organizar para contratar um caminhão-pipa, a distância e o custo tornam a solução inviável. “Infelizmente, mesmo quem consegue juntar dinheiro para pagar caminhão-pipa não consegue que o caminhão faça viagem pela distância e pelo número de pessoas que vão comprar água. É uma realidade muito dura”, disse.
Zé Lopes se comprometeu a pressionar a prefeitura para que atenda a comunidade, lembrando que a falta de acesso à água é um problema básico e que precisa ser enfrentado com prioridade. “A gente vai fazer a prefeitura atender a realidade dos moradores do ramal da Catanheta, lá na Vila Custódio. Contem comigo para ser a voz de vocês aqui na Câmara Municipal. Meu compromisso é com vocês.”
O discurso também abordou a situação de outros bairros. Ele citou os bloqueios recentes da Avenida Sobral, onde moradores cobram limpeza de córregos e igarapés que, mesmo em período de seca, provocam alagamentos a cada chuva. “Da outra vez que eu fui lá, eu vi sofá, eu vi geladeira. Então vamos colocar o lixo no lugar correto e vamos cobrar a prefeitura com ofícios e indicações para que eles voltem lá mais uma vez, limpem os córregos e acabe com esse problema das alagações”, afirmou.
Já no bairro Custódio Freire, o vereador lembrou que parte das demandas por iluminação pública foi atendida, mas que promessas de asfaltamento feitas em período de campanha eleitoral não saíram do papel. “Em setembro, infelizmente, a prefeitura arrumou a iluminação de algumas ruas, mas o asfaltamento prometido ficou por fazer”, criticou.