A situação da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que sofreu um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, ainda é considerada incerta. A jovem desapareceu após cair em um penhasco na trilha que contorna a cratera do vulcão, localizado na ilha de Lombok.
De acordo com informações divulgadas pelo Ministério das Relações Exteriores, o acidente ocorreu no fim de semana, e as autoridades locais iniciaram as buscas. No entanto, os familiares de Juliana afirmam que o trabalho de resgate tem sido lento e desorganizado, e que faltam informações oficiais sobre o estado de saúde da jovem.
Em um perfil criado no Instagram para acompanhar o caso, a família denuncia que as operações de resgate foram interrompidas na tarde desta segunda-feira (23), devido às condições climáticas. Segundo eles, as equipes locais não atuam durante a noite, o que tem atrasado ainda mais a assistência.
“Ela está há mais de três dias sem água, comida e agasalho, e até agora não foi resgatada. O parque continua aberto para turistas enquanto minha irmã está lá precisando de ajuda”, publicou Mariana Marins, irmã de Juliana.
Ainda segundo o relato da família, Juliana chegou a ser localizada durante a madrugada, e uma equipe de resgate estaria se deslocando até o ponto onde ela foi vista pela última vez. No entanto, não há informações oficiais sobre seu estado de saúde.
A Embaixada do Brasil na Indonésia acompanha o caso. O Itamaraty informou que presta assistência à família da brasileira por meio do consulado responsável.
O Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto da Indonésia e um dos destinos de ecoturismo mais procurados do país. A trilha ao redor da cratera é conhecida por sua beleza, mas também por apresentar trechos de difícil acesso.