Brasil: estagnação e desigualdades marcam novo relatório global do PNUD

Foto ilustrativa web

O Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas divulgou na terça-feira, 6, a edição deste ano do relatório de Desenvolvimento Humano. O documento atualiza o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 193 países, com base em informações de 2023, sobre indicadores de expectativa de vida, escolaridade e Produto Interno Bruto (PIB) per capita – por indivíduo.

O levantamento global aponta que, embora o Brasil mantenha uma posição intermediária no ranking mundial, o país apresenta sinais de estagnação e persistente desigualdade social.

O relatório, que leva em consideração o IDH nacional — um indicador que mede o bem-estar da população com base em saúde, educação e renda — mostrou que o Brasil ainda enfrenta grandes desafios para alcançar um desenvolvimento mais equitativo. A perda de qualidade de vida durante a pandemia também foi um fator determinante para o desempenho abaixo do esperado.

A publicação deste ano reforça a importância de políticas públicas eficazes, sobretudo em áreas mais vulneráveis, como a região Norte. A análise do PNUD sugere que é preciso avançar na redução das desigualdades regionais e fortalecer os sistemas de proteção social.

Desenvolvimento humano no centro do debate

Com a divulgação dos dados, o Acre aparece como um exemplo de resiliência e avanço dentro de um cenário nacional ainda marcado por desafios. A consolidação de políticas públicas voltadas à saúde, educação e geração de renda pode ser decisiva para que o estado mantenha a trajetória de crescimento nos próximos anos — especialmente diante da meta de retomar o ritmo de melhoria interrompido pela pandemia. (Com informações da Agência Brasil)

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