Direto do Peru para o coração da Amazônia acreana, um boneco ecológico de aparência simpática, feito de serragem e sementes naturais, está conquistando o público da Expoacre 50 anos. Apelidado de “minhoco ecológico”, o produto é educativo, sustentável e, acima de tudo, um convite à responsabilidade desde cedo.
Quem apresenta a novidade é o empreendedor peruano Juan, que participa pela primeira vez da feira. Segundo ele, o boneco é decorativo, educativo e também terapêutico. “É papai, é mamãe, é menina, é menino. Serve para casa, para o escritório, para qualquer lugar”, explica, enquanto segura uma das versões coloridas do personagem feito de madeira e sementes de grama.
O funcionamento é simples: basta mergulhar a base do boneco em um balde com água durante uma noite. A partir daí, o “pasto” começa a brotar e, em cinco dias, já dá sinais verdes de vida. “Depois que cresce, pode cortar, podar, e ele volta a crescer. Dura até três meses”, detalha Juan, com entusiasmo.
Mais do que um enfeite, o boneco é uma ferramenta de educação ambiental. Em países como Peru, Chile e Argentina, já é utilizado em escolas como forma de ensinar crianças sobre cuidado, responsabilidade e sustentabilidade. “É como se fosse uma mascote. A criança precisa colocar o nome dela, regar todos os dias, cuidar com carinho. Assim aprende a ter compromisso”, explica.
Durante a Expoacre, o produto está sendo vendido por R$ 15. Após a feira, deve chegar às prateleiras de supermercados por R$ 20. “A receptividade está muito boa. As pessoas adoram! Depois da feira, vamos começar a fabricar aqui mesmo para vender no varejo”, adianta o criador.
Além dos bonecos tradicionais — papai, mamãe, menino e menina —, a linha já contou até com uma versão capivara, que esgotou rapidamente. E o sucesso tem motivo: é lúdico, ecológico e ainda embeleza qualquer ambiente. “Ajuda o meio ambiente e ainda ensina. É educação na prática.”, resume Juan.