Arroz com feijão: o Brasil na vanguarda alimentar do planeta

Foto Divulgação

Enquanto boa parte do mundo corre atrás de dietas milagrosas, substitutos ultraprocessados e superalimentos da moda, o Brasil já tem há décadas, à mesa, um modelo de nutrição equilibrada: arroz com feijão. Essa combinação, acompanhada de saladas, vegetais e pequenas porções de proteína animal, foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e pela Universidade Harvard como um exemplo global de alimentação saudável.

Não é exagero. Juntos, arroz e feijão fornecem carboidratos complexos, fibras, ferro, vitaminas do complexo B e proteínas vegetais completas. Completando o prato com hortaliças e alguma fonte de gordura boa — como azeite ou castanhas —, o resultado é uma refeição acessível, nutritiva e sustentável.

O prato do Brasil que pode salvar o mundo

O Brasil, apesar dos desafios crescentes com a insegurança alimentar e a ascensão dos ultraprocessados, ainda mantém viva essa tradição alimentar. E é exatamente essa cultura que tem chamado a atenção de especialistas internacionais.

Segundo o relatório da FAO, as dietas tradicionais de países do Sul Global — especialmente o modelo alimentar brasileiro — têm mostrado maior resistência ao avanço de doenças crônicas como diabetes, obesidade e hipertensão.

Além dos benefícios físicos, estudos recentes apontam que dietas baseadas em alimentos naturais e tradicionais têm impacto direto na saúde mental. A presença constante de fibras e nutrientes complexos na combinação arroz com feijão ajuda na produção de neurotransmissores e na sensação de saciedade, o que previne quadros de ansiedade e compulsão alimentar.

 

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