O advogado Felipe Sousa Munoz renunciou oficialmente à defesa de Diego Luiz Gois Passos, acusado de atropelar e matar a assessora jurídica Juliana Chaar, de 28 anos, em junho deste ano. O pedido foi apresentado à Justiça na sexta-feira, 18, e marca uma nova reviravolta no processo que acompanha a morte da jovem, ocorrida na saída de uma casa noturna em Rio Branco.
No documento protocolado, Munoz alegou “motivos de foro íntimo” para deixar o caso, afirmando que a situação tornou sua permanência como defensor “insustentável”. Ele também solicitou à Justiça que o acusado seja notificado para constituir um novo advogado no prazo legal de dez dias. A retirada de seu nome do sistema de intimações e publicações também foi requerida.
A saída do advogado acontece em meio à comoção gerada pela morte de Juliana, que era bastante conhecida no meio jurídico local. Segundo relatos, ela foi atingida por um carro dirigido por Diego Luiz na madrugada de 21 de junho e morreu ainda no local do atropelamento. A investigação do caso segue em andamento.
Com a renúncia formalizada, o processo ficará suspenso até que um novo defensor seja nomeado. Apenas após a notificação oficial do acusado é que começa a contar o prazo para a troca de defesa.
Até o momento, o Judiciário ainda não se manifestou sobre o deferimento do pedido de renúncia. A expectativa é que a substituição ocorra rapidamente para garantir a continuidade da tramitação do caso.