O Acre está entre os dez estados mais impactados pelo novo reajuste nas tarifas de energia elétrica. De acordo com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), o aumento estimado é de R$ 17,16 por megawatt-hora (MWh) nas contas de luz dos acreanos.
A alta ocorre após os vetos presidenciais a trechos da Lei das Eólicas Offshore, que excluíram dispositivos que beneficiavam setores como termelétricas a carvão e pquenas centrais hidrelétricas. Sem esses subsídios cruzados, os custos são repassados diretamente aos consumidores.
Segundo a Abradee, o impacto pode alcançar R$ 545 bilhões em custos extras nos próximos anos, com reflexo direto nas tarifas. A Região Norte aparece entre as mais penalizadas. O Pará lidera o ranking, seguido por Amazonas, Acre, Tocantins e Rondônia.
Especialistas apontam que estados distantes dos grandes centros sofrem mais com reajustes por conta da infraestrutura precária e custos maiores de distribuição.
A recomendação é de atenção redobrada no consumo e no planejamento financeiro, já que o impacto será sentido diretamente no orçamento das famílias acreanas.