Até o dia 27 de julho, foram registrados 12.250 hectares de cicatrizes de queimadas no Acre, de acordo com o relatório do Projeto Acre Queimadas. Feijó, Rio Branco, Tarauacá, Manoel Urbano e Sena Madureira concentram os maiores hectares.
Segundo os dados do relatório, a previsão é que os próximos meses sejam críticos, com cenários de mais de duas semanas sem chuvas significativas, baixa umidade do ar e altas temperaturas neste período do verão amazônico.
Até então, não há registro de nenhum incêndio florestal causado pela situação climática, mas o relatório alerta para o cuidado máximo com o fogo neste tempo de seca.
Alem disso, pesquisadores da Região MAP – Madre de Dios (Peru), Acre (Brasil), Pando (Bolívia) – alertam desde março sobre a possibilidade de uma seca extrema na Amazônia, o que vem se consolidando.
“Antecipamos problemas agudos de abastecimento de água, ondas de calor e queimadas acidentais em áreas agrícolas e incêndios florestais. Estes últimos repercutiriam em altos níveis de fumaça com implicações sérias para a saúde humana e ambiental”, divulgaram.