Acre registra o segundo metro quadrado mais caro da construção civil no país

Foto: Internet

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Custo supera R$ 2,1 mil e mantém o estado no topo do ranking nacional

O Acre encerrou o mês de novembro com o segundo maior custo do metro quadrado da construção civil no Brasil. De acordo com dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o valor médio no estado chegou a R$ 2.129,62.

O levantamento aponta que, apesar da variação mensal ter sido discreta — alta de 0,08% em relação a outubro —, o Acre continua liderando os custos na região Norte e permanece entre os estados com a construção mais cara do país. No mês anterior, o metro quadrado custava R$ 2.127,94.

No ranking nacional, o estado ficou atrás apenas de Santa Catarina, que registrou custo médio de R$ 2.141,49 em novembro, uma diferença de R$ 11,87 em relação ao valor acreano.

Ao longo de 2024, considerando a desoneração da folha de pagamento, o Acre ocupou por cinco vezes a primeira posição nacional no custo da construção civil, nos meses de março, abril, maio, julho e outubro. A disputa pela liderança ocorreu principalmente com Santa Catarina.

Criado em 1991, o Sinapi também revela que o custo da construção no Acre acumula alta de 7,97% no ano, refletindo o encarecimento tanto dos materiais quanto da mão de obra.

Entre os estados da região Norte, Acre, Rondônia e Roraima aparecem com os maiores valores do metro quadrado da construção civil, mantendo a região entre as mais onerosas do país quando comparada a outras áreas.

Em âmbito nacional, o custo médio da construção civil alcançou R$ 1.882,06 em novembro. Desse total, os materiais responderam por R$ 1.075,50, enquanto a mão de obra atingiu R$ 806,56, após variação positiva de 0,08% no mês.

No acumulado dos últimos 12 meses, o Acre apresentou a segunda maior variação percentual da região Norte, com alta de 8,43%, superando estados como Amapá (7,49%) e Rondônia (5,05%). Em outras regiões do país, os percentuais registrados foram: Ceará, no Nordeste (7,45%); São Paulo, no Sudeste (5,38%); Paraná, no Sul (6,27%); e Mato Grosso, no Centro-Oeste (7,80%).

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