Acre reduz em mais de 47% o número de focos de queimadas em agosto

Foto Cedida

Levantamento realizado pelo Programa Queimadas (BDQueimadas) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) aponta que o Acre reduziu em 47,4% o número no focos de queimadas em agosto de 2023, em comparação ao mesmo período no ano passado.

Os dados foram analisados pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), órgão da Secretaria do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi). A análise aponta que em agosto de 2022, o número de focos de queimadas havia sido de 2.638, já em 2023, foi de 1.388.

A secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, comemorou os resultados, principalmente pelo fato de o mês de agosto ser um período crítico em relação às queimadas.

“Essa é uma atuação conjunta entre Estado, municípios e governo federal. Os resultados são positivos, mas não podemos deixar de atuar nesse enfrentamento. Essa ação conjunta de esforços da cooperação multilateral tem dado certo. Reunimos-nos semanalmente para avaliar os alertas de desmatamento e queimadas e pensarmos juntos na força tarefa de enfrentamento a esses ilícitos. Gostaria de agradecer a todos os parceiros que aceitaram esse desafio de monitorar, prevenir, combater às queimadas”, disse.

Emergência Ambiental

Em julho deste ano o governo decretou Emergência Ambiental, quando elencou os dez municípios prioritários para ações de prevenção e combate ao desmatamento e queimadas.

A medida foi tomada em decorrência do desmatamento ilegal, queimadas, incêndios florestais e degradação florestal no período. A determinação é válida para os municípios de Acrelândia, Brasileia, Bujari, Cruzeiro do Sul, Feijó, Manoel Urbano, Sena Madureira, Tarauacá, Rio Branco e Xapuri e foi justificado em dados baseados em estudo realizado pelo Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Cigma), órgão ligado à Semapi.

A declaração de situação de emergência ambiental é uma medida preventiva, em razão da alta probabilidade de ocorrência de incêndios florestais, diante dos baixos índices de chuvas neste período em todo o estado.

Na época, a secretária do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas, Julie Messias, enfatizou que o decreto tem papel fundamental de integrar e priorizar as ações de Comando e Controle junto aos demais órgãos.

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