Acre pode ser beneficiado por programa federal de recuperação de terras

Foto Internet

Com mais de 30 mil famílias dependentes da agricultura familiar, segundo o Censo Agropecuário, e diversas áreas afetadas por uso intensivo, queimadas e práticas de manejo sem suporte técnico, o Acre aparece como território estratégico para futuras ações do Programa Solo Vivo lançado no último sábado, 24, pelo governo federal.

A ação tem investimento inicial de R$ 43 milhões e poderá, segundo articulações em andamento, chegar ao Acre em etapas futuras. Desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), com apoio da Embrapa e de instituições estaduais, o projeto começa atendendo dez municípios mato-grossenses, mas tem estrutura pensada para expansão nacional, priorizando regiões com alto índice de produção familiar e áreas degradadas — perfil presente em diversas localidades do Acre.

Municípios como Sena Madureira, Xapuri, Plácido de Castro, Brasileia, Feijó, Tarauacá e Acrelândia abrigam assentamentos rurais onde o solo já apresenta sinais de exaustão. Para especialistas, a introdução de técnicas sustentáveis — como adubação verde, manejo agroecológico e recuperação orgânica — pode transformar esses territórios em polos produtivos renovados.

Na primeira fase do programa estão sendo contemplados os assentamentos nos municípios Alto Araguaia, Poconé, Rosário Oeste, Barra do Bugres, São Félix do Araguaia, Matupá, Juína, Pontes e Lacerda, São José dos Quatro Marcos e Campo Verde, todos no estado do Mato Grosso.

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