No país, a taxa de desocupação subiu para 7%
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na sexta-feira, 16, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) referentes ao primeiro trimestre de 2025. A taxa de desocupação no país subiu para 7,0%, representando um aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (6,2%) .
Apesar da elevação, essa é a menor taxa para um primeiro trimestre desde o início da série histórica em 2012. O aumento é atribuído, em parte, ao fim dos contratos temporários típicos do final do ano, como os do período natalino .
No cenário estadual, o Acre registrou uma taxa de desemprego de 8,2% no primeiro trimestre de 2025. Esse índice posiciona o estado na 5ª colocação entre as 27 unidades federativas com as maiores taxas de desocupação.
IstoÉ Dinheiro
As maiores taxas de desemprego foram observadas nos seguintes estados: Pernambuco: 11,6%; Bahia: 10,9%; Piauí: 10,2; Amazonas: 10,1%; e Acre: 8,2%.
Por outro lado, os estados com as menores taxas de desemprego foram: Santa Catarina: 3,0%; Rondônia: 3,1%; e Mato Grosso: 3,5%.
Desigualdades no mercado de trabalho
A PNAD Contínua também revelou disparidades significativas no mercado de trabalho brasileiro:
– Gênero: A taxa de desemprego foi de 5,7% para homens e 8,7% para mulheres .
– Cor ou raça: A taxa ficou em 5,6% entre brancos, 8,4% entre pretos e 8,0% entre pardos .
– Nível de instrução: Pessoas com ensino médio incompleto apresentaram uma taxa de desemprego de 11,4%, enquanto aquelas com ensino superior completo tiveram uma taxa de 3,9% .
Subutilização da força de trabalho
A taxa composta de subutilização da força de trabalho, que considera desocupados, subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e a força de trabalho potencial, foi de 15,9% no primeiro trimestre de 2025. Os estados com as maiores taxas de subutilização foram: Piauí: 34,0%; Bahia: 27,5%; e Alagoas: 27,5%.
Já os menores índices foram registrados em: Santa Catarina: 5,3%;; Espírito Santo: 7,9%; e Mato Grosso: 8,1%.
Esses dados evidenciam as desigualdades regionais e estruturais do mercado de trabalho brasileiro, destacando a necessidade de políticas públicas direcionadas para a geração de empregos e redução das disparidades sociais.
