Acre mantém estado de atenção para SRAG em crianças e idosos, mesmo com tendência de queda

Foto Internet

O Acre segue em alerta para os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente entre crianças menores de cinco anos e idosos. Apesar da redução no número de casos graves em boa parte do país, o estado ainda apresenta níveis moderados a altos, segundo aponta o boletim mais recente do InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

As crianças pequenas continuam sendo o grupo mais afetado, principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR), que permanece como o agente predominante entre os internamentos nessa faixa etária. Também foram identificadas ocorrências de rinovírus e Influenza A. Já entre os idosos, o cenário é mais crítico devido à Influenza A, responsável pela maioria das hospitalizações e mortes por complicações respiratórias graves.

O Acre aparece entre os estados da região Norte que mantêm nível de alerta persistente, ao lado de Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima. A situação chama atenção dos especialistas, que reforçam a importância da vigilância epidemiológica e do cuidado redobrado com os grupos mais vulneráveis.

Desde o início de 2025, o Brasil já registrou 7.660 mortes por SRAG. Mais da metade dessas mortes foi causada por vírus respiratórios, com destaque para a Influenza A, que responde por 54,7% dos óbitos, seguida por covid-19, VSR, rinovírus e Influenza B. O dado reforça a necessidade de manter atualizadas as campanhas de vacinação e o acesso rápido ao atendimento médico.

Compartilhar