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O Acre fechou a safra 2024/2025 com um salto de produção agrícola. Segundo o 12º Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira (11), o estado alcançou 211,7 mil toneladas de grãos, crescimento de 8,9% em relação à temporada anterior.
O resultado foi impulsionado pela expansão da área plantada, que passou de 65,3 mil hectares para 68,7 mil hectares, alta de 5,2%, e pelo avanço na produtividade média, que subiu 3,5%: de 2.977 quilos por hectare para 3.082.
Entre as culturas, o milho segue como destaque e responde pela maior parte da colheita. O grão registrou aumento de 10,6%, saltando de 126,3 mil toneladas em 23/24 para 139,7 mil nesta safra. A soja também cresceu, passando de 60,3 mil para 64,3 mil toneladas, uma variação positiva de 6,1%. Já o arroz apresentou produção de 4,7 mil toneladas, contra 4,5 mil na temporada anterior.
Produção nacional em alta
No cenário nacional, a safra de grãos 24/25 alcançou 350,2 milhões de toneladas, o maior volume já registrado na série histórica e 16,3% superior ao ciclo anterior. Os recordes foram puxados por soja e milho, que juntos somam 311,2 milhões de toneladas.
Para o presidente da Conab, Edegar Pretto, o resultado reforça o papel estratégico do setor. “Apresentamos ao Brasil a maior safra agrícola da história. Além disso, voltamos a recompor estoques públicos, o que fortalece a segurança alimentar do país”, disse.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou o impacto econômico. “Esse resultado garante estabilidade de preços internos, contribui para o controle da inflação e fortalece a balança comercial.”
Já o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, associou os números à vida da população. “Vivemos um momento de deflação nos alimentos e recorde de exportações, o que fortalece a soberania alimentar do Brasil.”
Apesar de representar uma fatia menor no volume nacional, os dados mostram que o Acre vem ampliando sua presença na produção de grãos da Amazônia. O desempenho é considerado estratégico, especialmente diante da abertura de mercados e da busca por novas cadeias produtivas no estado.