Há uma criança feliz dentro de cada um de nós!
Lembranças nostálgicas da infância habitam nosso ser de forma memorável,
E ficam guardadas num quartinho colorido da mente e do coração,
Pintados com tinta indelével,
Que, só de lembrar, uma alegria contagia, e uma lágrima de saudade, pela face, desliza.
Ah bela e doce infância!
Onde há inocência no agir, e no sentir.
Momento em que não colocamos limites nos nossos sonhos;
Que não há preocupações e ansiedades com as incertezas do futuro, com o porvir;
Que não há lugar para os medos do passado;
Só existe o presente, o qual é vivido tão energicamente, e com muito amor externado e depositado, e, gratuitamente, doado, sem nada esperar e exigir em troca.
Tempo de encantos, e canto de felicidade, e aventuras permeadas de muita intensidade,
Cujas lembranças serão guardadas por toda a eternidade, na mente e na alma.
Um colorido universo encantado, onde a magia e a fantasia fazem morada, e histórias lindas são contadas e vivenciadas seja em rodas de amigos ou no sótão da casa.
Tempo de grandes e incríveis descobertas, pois a criatividade está lindamente aflorada,
sem regras determinadas e impostas, e sem os preconceitos descabidos, que, no futuro, lhe serão apresentados, de forma tão dura e desarrazoada.
Tempo de inocência genuína, de pureza de alma e de emoções que encantam e reluzem como o brilho ofuscante das estrelas no céu cintilante.
Que a criança que habita em nós seja embalada e lembrada com doçura e encanto,
E que esteja sempre viva e feliz, e nos lembrando que a vida vale a pena ser vivida e sentida com a alegria e a energia de outrora.

